Lutar Não é Crime
segunda-feira, 16 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Reportagem entrevista Tardelli
Assistam matéria feita pela TVT sobre o caso Gegê, inclusive com entrevista dada pelo promotor Roberto Tardelli, que sustentou que pediria a prisão de Gegê. As entrevistas foram feitas antes do veredito final. Veja aqui.
A luta continua!!!
Lutar Não é Crime! Definitivamente! Ao final da tarde do dia 05 de abril, após decisão unânime dos jurados, a juíza declarou a inocência de Gegê. Foram dois dias em que a angústia pairou sobre todos os companheiros que acompanhavam o julgamento, tanto dentro do plenário, sempre lotado, quanto daqueles que acompanhavam de longe, por celulares, mensagens, blog, entre outros. Após a juíza Eva Lobo decretar definitivamente o fim do júri o plenário irrompeu em palmas e vivas de alegria. Todos se abraçaram de alívio após tanta tensão, como se abraçassem o próprio Gegê, com sorrisos nos rostos e não raras vezes com as faces molhadas de lágrimas.
A absolvição já se mostrava possível após a fala final do promotor de justiça, Roberto Tardelli. Quase ao final de sua longa arguição, afirmou que, diante da falta de provas, restava a dúvida, e que assim pedia que os jurados o absolvessem. Mas a decisão final caberia aos jurados. Em seguida o advogado Dr. Guilherme Madi Rezende tomou a palavra para fazer a defesa de Gegê. Segundo ele, sua inocência era evidente diante das provas. Logo após, os jurados se retiraram para a votação secreta. Em poucos minutos voltavam para suas cadeiras e a juíza leu a decisão final.
Foram 8 anos de paralisação da vida política de Gegê. Foram meses de trabalho intenso por parte de seus apoiadores, principalmente do Comitê “Lutar Não é Crime”, que atuaram contra o risco de criminalização, em inúmeras reuniões, audiências, atos, panfletagens, cartazes, e-mails. Foram dois dias tensos de julgamento, em que estavam presentes representantes de inúmeros e diversos movimentos sociais, de entidades defensoras de direitos humanos, de senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, amigos e familiares. Mesmo as testemunhas de defesa, após seus depoimentos, ali continuaram até o final, incluindo o irmão de Gegê, o cantor Chico Cesar. Mesmo o Senador Eduardo Suplicy, também testemunha, fez-se presente no segundo dia expondo o caso ao Senado, em Brasília.
Dia 5 de abril não foi somente o dia da liberdade de Gegê, foi o dia em que os movimentos populares de luta pela vida com plena dignidade humana tiveram a certeza de que a luta vale a pena. Esta data foi histórica para a luta dos movimentos. Tal importância é reconhecida e foi protocolado na Câmara Municipal, pelo vereador Chico Macena, projeto de lei que constitui o 5 de abril como dia municipal pela luta contra a criminalização dos movimentos sociais. A LUTA CONTINUA. LUTAR NÃO É CRIME!!!
Márcia Hirata, pelo Comitê Lutar não é Crime
A absolvição já se mostrava possível após a fala final do promotor de justiça, Roberto Tardelli. Quase ao final de sua longa arguição, afirmou que, diante da falta de provas, restava a dúvida, e que assim pedia que os jurados o absolvessem. Mas a decisão final caberia aos jurados. Em seguida o advogado Dr. Guilherme Madi Rezende tomou a palavra para fazer a defesa de Gegê. Segundo ele, sua inocência era evidente diante das provas. Logo após, os jurados se retiraram para a votação secreta. Em poucos minutos voltavam para suas cadeiras e a juíza leu a decisão final.
Foram 8 anos de paralisação da vida política de Gegê. Foram meses de trabalho intenso por parte de seus apoiadores, principalmente do Comitê “Lutar Não é Crime”, que atuaram contra o risco de criminalização, em inúmeras reuniões, audiências, atos, panfletagens, cartazes, e-mails. Foram dois dias tensos de julgamento, em que estavam presentes representantes de inúmeros e diversos movimentos sociais, de entidades defensoras de direitos humanos, de senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, amigos e familiares. Mesmo as testemunhas de defesa, após seus depoimentos, ali continuaram até o final, incluindo o irmão de Gegê, o cantor Chico Cesar. Mesmo o Senador Eduardo Suplicy, também testemunha, fez-se presente no segundo dia expondo o caso ao Senado, em Brasília.
Dia 5 de abril não foi somente o dia da liberdade de Gegê, foi o dia em que os movimentos populares de luta pela vida com plena dignidade humana tiveram a certeza de que a luta vale a pena. Esta data foi histórica para a luta dos movimentos. Tal importância é reconhecida e foi protocolado na Câmara Municipal, pelo vereador Chico Macena, projeto de lei que constitui o 5 de abril como dia municipal pela luta contra a criminalização dos movimentos sociais. A LUTA CONTINUA. LUTAR NÃO É CRIME!!!
Márcia Hirata, pelo Comitê Lutar não é Crime
Ativista do movimento de moradia, Gegê é absolvido após nove anos
Matéria publicada pela Rede Brasil Atual
Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, foi absolvido em júri popular no final da tarde desta terça-feira (5), segundo dia de julgamento, no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista. A decisão foi anunciada depois de o promotor Roberto Tardelli, responsável pela acusação, ter defendido a inocência do líder do movimento de moradia, classificando como "temerária" sua condenação.
A sessão do júri popular, iniciada na segunda-feira (4), foi acompanhada por vereadores, deputados e um senador. Gegê é membro do Movimento de Moradia no Centro (MMC) e da Central de Movimentos Populares (CMP). A acusação era vista como uma tentativa de criminalização dos movimentos sociais.
Em 2002, Gegê foi acusado de dar carona ao assassino de um homem que morava no acampamento sob coordenação do MMC. Em parte desse período, o ativista teve momentos em que foi considerado foragido da Justiça. Ele se dizia condenado por ter sido impedido de viver com dignidade nos últimos nove anos.
Após a sentença, Gegê afirmou que vai precisar se preocupar com a própria segurança por ter inimigos nas ruas. Claramente entristecido, apesar do resultado, ele explicou que teme agora pela própria vida e não sabe ainda exatamente o que vai fazer. "Estou em liberdade, mas não sei o que está por trás das inimizades fabricadas durante o processo. O caso todo mostra que houve interesses e pessoas que quiseram me incriminar", avisa.
Para o ex-ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi, o julgamento foi positivo, mas não há lugar para uma "explosão de alegria". "Gegê passou por uma odiosa perseguição por nove anos em que se configurou uma armação policial para criminalizar os movimentos sociais. Armação esta com repercussão judicial", critica. Ele lembra que esse tipo de fato tira anos das pessoas e dos movimentos, ao jogá-los na clandestinidade. "O caso mostra o quanto o Judiciário precisa avançar", pontua.
Adriano Diogo (PT-SP), deputado estadual, lamentou a demora no julgamento do caso. "O inocente ficou 'condenado sem julgamento' por esse tempo todo e sequer a polícia foi atrás do mandante."
Durante a sessão do júri, além do parecer de Tardelli, o advogado de defesa, Guilherme Madi, pediu absolvição lembrando que havia interesse de um grupo com relações estreitas com o tráfico de drogas em dominar o acampamento onde houve o crime, pelo qual Gegê foi acusado de coautoria. O MMC, do qual Gegê é uma das lideranças, estabelecia diretrizes para o acampamento, entre elas a de não haver bebida alcóolica, drogas e violência no local. O interesse desse grupo em encriminá-lo era permitir o controle do acampamento. A postura de Gegê, contrária à circulação de entorpecentes no local, provocou inimizades.
Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, foi absolvido em júri popular no final da tarde desta terça-feira (5), segundo dia de julgamento, no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista. A decisão foi anunciada depois de o promotor Roberto Tardelli, responsável pela acusação, ter defendido a inocência do líder do movimento de moradia, classificando como "temerária" sua condenação.
A sessão do júri popular, iniciada na segunda-feira (4), foi acompanhada por vereadores, deputados e um senador. Gegê é membro do Movimento de Moradia no Centro (MMC) e da Central de Movimentos Populares (CMP). A acusação era vista como uma tentativa de criminalização dos movimentos sociais.
Em 2002, Gegê foi acusado de dar carona ao assassino de um homem que morava no acampamento sob coordenação do MMC. Em parte desse período, o ativista teve momentos em que foi considerado foragido da Justiça. Ele se dizia condenado por ter sido impedido de viver com dignidade nos últimos nove anos.
Após a sentença, Gegê afirmou que vai precisar se preocupar com a própria segurança por ter inimigos nas ruas. Claramente entristecido, apesar do resultado, ele explicou que teme agora pela própria vida e não sabe ainda exatamente o que vai fazer. "Estou em liberdade, mas não sei o que está por trás das inimizades fabricadas durante o processo. O caso todo mostra que houve interesses e pessoas que quiseram me incriminar", avisa.
Para o ex-ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi, o julgamento foi positivo, mas não há lugar para uma "explosão de alegria". "Gegê passou por uma odiosa perseguição por nove anos em que se configurou uma armação policial para criminalizar os movimentos sociais. Armação esta com repercussão judicial", critica. Ele lembra que esse tipo de fato tira anos das pessoas e dos movimentos, ao jogá-los na clandestinidade. "O caso mostra o quanto o Judiciário precisa avançar", pontua.
Adriano Diogo (PT-SP), deputado estadual, lamentou a demora no julgamento do caso. "O inocente ficou 'condenado sem julgamento' por esse tempo todo e sequer a polícia foi atrás do mandante."
Durante a sessão do júri, além do parecer de Tardelli, o advogado de defesa, Guilherme Madi, pediu absolvição lembrando que havia interesse de um grupo com relações estreitas com o tráfico de drogas em dominar o acampamento onde houve o crime, pelo qual Gegê foi acusado de coautoria. O MMC, do qual Gegê é uma das lideranças, estabelecia diretrizes para o acampamento, entre elas a de não haver bebida alcóolica, drogas e violência no local. O interesse desse grupo em encriminá-lo era permitir o controle do acampamento. A postura de Gegê, contrária à circulação de entorpecentes no local, provocou inimizades.
Que este 5 de abril poderia ser considerado o dia de luta contra criminalização dos movimentos sociais!
Que este 5 de abril poderia ser considerado o dia de luta contra criminalização dos movimentos sociais!
Ontem dia 05 de abril de 2011 (nunca se esqueçam desta data), foi um dia histórico para a luta dos movimentos populares, quiz a dinãmica da história que tudo o que ocorreu fosse com um membro da Central de Movimentos Populares - CMP e do FNRU - Forum Nacional da Reforma Urbana
Nosso companheiro Gegê foi absolvido por unanimidade em um juri popular no primeiro tribunal do juri no fórum barra funda
Dificil mensurar todo significado do que ocorreu e suas consequencias futuras, dificil tambem mensurar a alegria desta vitória. Considrando que foram 08 anos de muito sofrimento muitas lágrimas.
Por vezes sentíamos um certo medo, mas nunca desanimamos, nunca esmorecemos e nunca deixamos de confiar ou de acreditar um minuto sequer, na inocencia do Gegê, por isso ficamos com ele o tempo todo.
Felizmente este processo chegou ao fim. No entanto vamos lembrar dos milhares de companheiras e companheiros que sofrem processo de criminalização em todo brasil e america latina.
Para o povo que luta este processo é emblemático e esta vitória será por muitos e muitos anos uma referencia para aqueles e aquelas que lutam por uma sociedade justa - contra a criminalização dos movimentos sociais.
Que este 05 de abril poderia ser considerado o dia de luta contra criminalização dos movimentos sociais!
Este processo serve e para demonstar que os inimigos da classe trabalhadora não brincam em serviço.
Sei com toda certeza, que nossa luta deve continuar, a luta de Gegê deve e vai continuar !!
Um grande abraço Gegê
Dito, Central de Movimentos Populares
Ontem dia 05 de abril de 2011 (nunca se esqueçam desta data), foi um dia histórico para a luta dos movimentos populares, quiz a dinãmica da história que tudo o que ocorreu fosse com um membro da Central de Movimentos Populares - CMP e do FNRU - Forum Nacional da Reforma Urbana
Nosso companheiro Gegê foi absolvido por unanimidade em um juri popular no primeiro tribunal do juri no fórum barra funda
Dificil mensurar todo significado do que ocorreu e suas consequencias futuras, dificil tambem mensurar a alegria desta vitória. Considrando que foram 08 anos de muito sofrimento muitas lágrimas.
Por vezes sentíamos um certo medo, mas nunca desanimamos, nunca esmorecemos e nunca deixamos de confiar ou de acreditar um minuto sequer, na inocencia do Gegê, por isso ficamos com ele o tempo todo.
Felizmente este processo chegou ao fim. No entanto vamos lembrar dos milhares de companheiras e companheiros que sofrem processo de criminalização em todo brasil e america latina.
Para o povo que luta este processo é emblemático e esta vitória será por muitos e muitos anos uma referencia para aqueles e aquelas que lutam por uma sociedade justa - contra a criminalização dos movimentos sociais.
Que este 05 de abril poderia ser considerado o dia de luta contra criminalização dos movimentos sociais!
Este processo serve e para demonstar que os inimigos da classe trabalhadora não brincam em serviço.
Sei com toda certeza, que nossa luta deve continuar, a luta de Gegê deve e vai continuar !!
Um grande abraço Gegê
Dito, Central de Movimentos Populares
terça-feira, 5 de abril de 2011
GÊGÊ LIVRE!!!
Ao entardecer desta terça (5/4) a Juíza declarou a Liberdade a Gegê! A decisão do juri foi unânime a favor de Gegê. Até mesmo o promotor de Justiça pediu sua absolvição.
GEGÊ LIVRE!!!
LUTAR NÃO É CRIME!!!
GEGÊ LIVRE!!!
LUTAR NÃO É CRIME!!!
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